sábado, 7 de novembro de 2009

Dilemas e curiosidades de Cacuaco -Luanda


Dilemas e curiosidades
Você Já teve Malária?
Essa é uma boa notícia.
Em 2003, o número de internados havia sido de 3 milhões, tempo em que a maioria dos doentes sequer procurava ajuda. O tratamento era pago, custava caro e só ia parar nos hospitais quem entrava em coma. Em 2006, o governo de Angola decidiu fazer o que o Brasil até hoje não fez em relação à dengue: atacar o problema com seriedade.Aprovou uma lei tornando o tratamento gratuito para todos, passou a usar o Coartem, o medicamento mais eficiente contra a malária no momento, e buscou apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, para trabalhar a prevenção.
Desde então o Unicef já distribuiu 1,8 milhão de mosquiteiros impregnados no país. No ano passado, 215.500 crianças com menos de 5 anos e 27.300 mulheres grávidas foram curadas com Coartem.
Resultado: o número de mortos caiu de 30 mil, em 2003, para 7 mil no ano passado. E a malária deixou de ser a primeira causa de mortalidade infantil nas maternidades de Luanda.
A seguir, a Casa de Luanda apresenta gente comum que está ajudando Angola a vencer essa guerra:

O vigilante Tomás

Laurindo Tomás se orgulha de ser vigilante da Saúde. O programa foi implantado no ano passado pelo governo provincial de Luanda, que se baseou no modelo brasileiro de agentes comunitários. Tomás ganha 4 mil kwanzas por mês (US$ 53) para visitar 100 famílias perto da casa onde mora, no Bairro Boa Esperança, em Cacuaco. Ensina noções básicas de saúde, encaminha doentes ao posto médico, consegue mosquiteiro para as grávidas e garante que os bebês recebam as vacinas. Soma-se a outros 1.669 vigilantes em seis municípios.
O médico Pascoal

Domingos Pascoal dirige a Unidade Sanitária de Cacuaco, posto de saúde para onde correm todos os doentes em busca de tratamento. Antes, vivia uma rotina de emergência, pois os infectados por malária só chegavam ali em estado crítico. Hoje, graças aos agentes de saúde e à gratuidade do tratamento, o posto vive mais cheio. Mas Pascoal não se queixa. Agora, pelo menos, ele consegue curar mais gente.
A mãe Maria

Mãe de sete filhos, Maria Cecília João Miguel teve malária na última gravidez. Foi encaminhada por Tomás para o posto de saúde dirigido por Pascoal e recebeu o tratamento. Tomou religiosamente os 15 comprimidos e livrou seu filho contrair a malária congênita – transmitidas da mãe para o bebê, as toxinas do plasmódio falcíparo impedem o desenvolvimento do feto e provocam sua morte no nascimento. O bebê de Maria nasceu saudável, há cinco meses, e hoje eles dormem sob um mosquiteiro impregnado doado pelo Unicef.
A médica Alexandra
É uma das coordenadoras do programa na Direção Provincial de Saúde de Luanda, interface do governo com o Unicef. Luta para que as direções municipais entendam a importância dessa guerra contra a Malária.
Os cearenses Carlile e Miria
O médico cearense Antonio Carlile Lavor e sua mulher, a assistente social Miria Lavor, se mudaram para Angola para treinar os vigilantes de saúde de Luanda. Eles são os pais do programa brasileiro, cujo primeiro piloto Carlile implantou em Planaltina (DF) em 1975. Depois disso ele voltou para Jucás, sua terra natal, levando a idéia no bolso do jaleco. De lá ela foi ampliada para o Ceará, depois para o Nordeste Brasileiro (já com a chancela do Unicef) e finalmente para todo o país. Hoje o Brasil tem 220 mil agentes de saúde. Os dois foram contratados pelo Unicef como consultores do programa em Luanda.
Saído do seguinte Bolg:

Homenagem a Santa Bakhita



Bakhita era sudanesa, foi escravizada e vendida a um italiano no século 19. Levada para a Itália, conheceu a Igreja Católica e se tornou freira. Morreu em 1947 e em 1992, devido às inúmeras graças conseguidas por fiéis de todo mundo, foi santificada pelo Papa João Paulo II.

Os salesianos de Angola decidiram homenageá-la dando seu nome ao centro de formação profissional que construíram no município do Cazenga, região de Luanda.

O lugar ficou conhecido como Bakhita. E os moradores, então, aproveitaram o nome para "batizar" a cadela do lugar.

Então é assim: a santa acabou virando nome de cachorro. Mas, justiça seja feita, Bakhita (a cadela) é muito amável, acolhedora, sempre disposta a brincar com todos os que chegam. Talvez seja influência da santa que ela, mesmo sem saber, homenageia


http://casadeluanda.blogspot.com/2008/05/voc-j-teve-malria.html



6.6 Recuperação de estradas
alegra habitantes da cidade de
Cacuaco
Jornal de Angola...25-08-07
Populares residentes na localidade de Funda Kilunda,
no município de Cacuaco. província de Luanda, reagiram
positivamente à reabilitação de 58 quilómetros da
estrada que liga .Kifangondo/Funda/Catete.
Interpelados pela Angop no decurso de uma visita de
constatação à evolução das obras, os moradores
disseramse satisfeitos por beneficiarem' da reposição da
estrada, pois proporciona melhorias na circulação de
viaturas e conse-' cjuentemente de pessoas, assim como
no escoamento de produtos do campo.
De acordo com Jacob Sanhanga, padeiro de profissão
da localidade, a reabilitação da estrada será benéfica
para todos os moradores e não só, pois contrariamente
ao período anterior, a via deixará de ter os buracos
incómodos e vai proporcionar maior conforto aos
automobilistas e todos os seus utilizadores


Por outro lado, vai reduzir índice de engarrafamentos
verificados à saída de Cacuaco para o centro da cidade,
assim como maior permitirn fluidez na circulação desta
localidade para o município de Catete, província do
Bengo, um percurso antes feito em cerca de três horas
de viagem e hoje em menos de uma.
Produtos como tomate; repolho, couves e outros derivados
da actividade agrícola terão maiores facilidades
de escoamento, permitindo à localidade melhorias no
seu de envolvimento económico.
Por seu turno, o automobilista Fernando Gomes, frequentemente
em trânsito na estrada em reabilitação,
considerou pertinente a reconstrução da via. Segundo
ele, trará benefícios no domínio da redução do tempo
de circulação da Funda para Luanda, um percurso
antes feito em cerca de sete a oito horas.
Actualmente, os populares residentes na Funda, sublinhou
António Gomes, conseguem percorrer a distância
entre a sua localidade e Luanda em aproximadamente
uma hora e meia, quando há engarrafamentos, ou em
cerca de 45 minutos, dependendo da condução de cada
automobilista, numa estrada livre de peripécias.
A comercialização de mercadorias consistia numa actividade
penosa, pois os agricultores tinham de se
deslocar nas carroça rias de camiões sujeitos à poeira e
todo tipo de atrocidades pelas más condições de
transportação quando se deslocavam aos locais de
venda para a permuta dos seus bens.
A reabilitação vai permitir o escoamento dos produtos
agrícolas no mesmo dia em que sejam colhidos no
campo para os mercados da localidade, Cacuaco,
Catete (Bengo) e mesmo Luanda, quando
anteriormenté fica-vam na zona por mais de três a
quatro dias após a colheita.


Sado do site:
http://www.dw.angonet.org/dwWEB/english/pdf/cedoc_pdf/Angola_Press/Development%20Workshop%20-%20extracto%20da%20Imprensa%20Angolana%20-%202007/Development%20Workshop%20-%20extracto%20da%20Imprensa%20Angolana%20-%20Agosto-07.pdf

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